No projeto, Medeiros argumenta que os debates políticos frequentemente extrapolam os limites e podem resultar em ameaças e até mesmo agressões físicas. Ele também ressalta que a segurança dos parlamentares deve ser uma prioridade, uma vez que eles podem se tornar alvos de desequilibrados em busca de notoriedade.
A controvérsia em torno do projeto se intensificou após um episódio de agressão no Congresso. No dia anterior à apresentação do projeto, o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) agrediu o colega Messias Donato e fez comentários homofóbicos sobre Nikolas Ferreira, o que levantou preocupações com a segurança dos parlamentares.
O projeto também propõe que as assembleias legislativas e a Câmara Distrital tenham autonomia para decidir se seus membros poderão portar armas de fogo, o que adiciona mais complexidade à questão.
Além disso, o histórico de violência no Congresso Nacional é um ponto de discussão importante. Em 1963, um episódio trágico marcou o Senado Federal, quando o então senador Arnon de Melo atirou contra seu arquirrival político, atingindo um senador de apenas 39 anos. Esse incidente resultou na proibição do porte de arma nas dependências do Congresso, reforçando a controvérsia em torno do projeto de lei proposto por José Medeiros.
A discussão sobre o porte de arma no Congresso Nacional continua a gerar polêmica, e as opiniões sobre o assunto permanecem divididas. Enquanto alguns defendem a medida como necessária para garantir a segurança dos parlamentares, outros alertam para o potencial aumento da violência e do risco de confrontos armados. O projeto de lei proposto por Medeiros promete continuar gerando debates acalorados no cenário político nacional.