Vídeos circularam pelo aplicativo de mensagens WhatsApp mostrando o momento em que o aluno era barrado na entrada da escola, gerando tumulto e gritaria na portaria. A APP-Sindicato também denunciou casos de violência e violação de direitos em outras instituições de ensino cívico-militares no Paraná, incluindo um incidente no Colégio Jayme Canet, em Curitiba, onde um homem não identificado agrediu dois estudantes menores de idade. O monitor militar presente no local não interviu na situação e, segundo relatos, justificou a agressão.
Em resposta às denúncias, a escola emitiu uma nota informando que está tomando as medidas necessárias para lidar com os casos. Além disso, em Cambé, cidade que recentemente enfrentou um ataque que resultou na morte de uma estudante, uma briga generalizada em frente à escola Maestro Andrea Nuzzi terminou com um disparo de arma de fogo para o alto. A falta de intervenção por parte dos monitores militares e a sensação de insegurança por parte dos pais são apontadas pela APP-Sindicato como preocupações recorrentes nessas escolas.
Os casos de abuso e violência apontados pela associação levantam questões sobre a eficácia e o papel dos monitores militares nas escolas cívico-militares do Paraná, colocando em evidência a necessidade de um debate mais amplo sobre a segurança e o bem-estar dos estudantes nesse contexto educacional. A busca por soluções e medidas que garantam um ambiente escolar seguro e respeitoso para todos os alunos se torna cada vez mais urgente diante dessas denúncias.