Durante o evento, realizado de forma remota, o ministro também afirmou que o governo lançará no próximo ano uma política de depreciação acelerada para incentivar investimentos na indústria. Através dessa medida, as empresas poderão deduzir de imediato da base de cálculo de tributação investimentos em máquinas e equipamentos, antecipando assim o uso de um benefício que seria usufruído ao longo dos anos. Alckmin ressaltou que essa política é fundamental para a renovação e modernização da indústria, pois atualmente o parque industrial brasileiro possui máquinas e equipamentos com uma média de 14 anos de idade. O valor para a depreciação acelerada ainda está sendo definido junto ao Ministério da Fazenda e Planejamento.
O vice-presidente também anunciou investimentos de R$ 60 bilhões para pesquisa e desenvolvimento na indústria, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Alckmin destacou como aspectos positivos para o setor o atual patamar do câmbio doméstico na casa dos R$ 5 o dólar, a tendência de queda dos juros, o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, que está sob apreciação do Senado e pode ser aprovada antes de 2024.
O ministro enfatizou a importância da reforma tributária para a recuperação da indústria, já que esse setor responde por 11% do Produto Interno Bruto (PIB) e paga 30% da carga tributária do país. Alckmin mencionou que a proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora está sendo analisada pelo Senado, podendo ser aprovada ainda antes do final do ano. Ele destacou que essa reforma trará eficiência econômica para o Brasil.
Com o programa Mover, a política de depreciação acelerada e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o governo busca impulsionar o setor industrial brasileiro, oferecendo incentivos fiscais e estimulando o crescimento e a modernização das empresas. A redução de impostos e a melhoria do ambiente de negócios são medidas importantes para impulsionar a economia e gerar empregos no país.