A primeira safra de milho está projetada em 26,8 milhões de toneladas para 2024, o que significa uma diminuição de 3,3% em comparação com o volume colhido no ano anterior.
De acordo com o IBGE, a única exceção é o Rio Grande do Sul, que teve sua safra de 2023 prejudicada pelo clima e, em 2024, deve ter sua produção recuperada. Nas outras Unidades da Federação produtoras, espera-se uma queda na produção, devido à falta de chuvas na região Centro-Oeste e ao excesso de água no Sul. Além disso, os preços não reagiram como o esperado, o que também impactou a produção de milho no país.
Essa previsão traz preocupações para a economia brasileira, uma vez que o milho é uma das principais culturas do país e tem um papel fundamental na produção de diversos alimentos e na alimentação animal. A redução na colheita pode afetar a oferta do produto no mercado interno e nos mercados de exportação, o que pode impactar os preços e a inflação. Além disso, queda na produção de milho pode influenciar negativamente em outros setores da economia, como a produção de carnes, por exemplo.
Diante desse panorama, será importante acompanhar de perto a evolução das condições climáticas e os indicadores do mercado para entender de que forma essa redução na produção de milho pode impactar a economia e, consequentemente, o bolso do consumidor.