A partir da autuação da denúncia, inicia-se um prazo de 30 dias para coleta de informações preliminares, podendo ser prorrogado por até 90 dias, durante os quais o membro da procuradoria em Dourados irá analisar a necessidade de instaurar procedimentos contra os envolvidos no caso. A seriedade do assunto demanda uma apuração minuciosa e imparcial por parte das autoridades competentes.
Em relação às declarações do padre envolvido no caso, que foram transmitidas ao vivo durante uma missa e repercutiram nas redes sociais, ele afirmou que o sofrimento não é originado por Deus, mas sim faz parte da condição humana. Além disso, fez uma alerta aos fiéis, mencionando supostas práticas de bruxaria e satanismo no estado do Rio Grande do Sul, e expressou preocupação com o afastamento das pessoas de Deus.
A Paróquia contatada pelo UOL informou que tanto ela quanto o padre não têm declarações a fazer sobre o caso, e qualquer posicionamento será dado pelos órgãos responsáveis. Já a Diocese de Naviraí não prestou retorno à reportagem até o momento, mas será atualizada assim que houver manifestação por parte da instituição.
Diante da gravidade das acusações e das declarações feitas pelo padre, é fundamental que a Procuradoria da República em Dourados conduza a investigação com transparência e rigor, garantindo a justiça e o respeito aos direitos de todas as partes envolvidas. O desdobramento desse caso certamente continuará sendo acompanhado de perto pela sociedade e pelos meios de comunicação.