Vale ressaltar que Gonet foi indicado para o cargo de procurador-geral da República pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o apoio dos ministros do STF, em especial de Moraes e Gilmar Mendes. Esse respaldo da mais alta corte do país demonstra a confiança e o respaldo político que o procurador-geral possui dentro do sistema judicial.
A intenção de Gonet de assumir um papel mais proativo nos inquéritos dos antidemocráticos é vista com bons olhos dentro da Procuradoria. A opinião generalizada é de que o Ministério Público precisa retomar o protagonismo na ação penal, algo que é praxe em processos desse tipo, até que a denúncia seja formalizada. Essa postura mais ativa por parte do procurador-geral pode indicar uma nova abordagem do MP em relação a casos de grande relevância política e social.
Além disso, essa decisão reflete a importância e a sensibilidade do tema dos antidemocráticos, que têm gerado grande repercussão no cenário político nacional. A atuação direta de Gonet nesses inquéritos pode representar um marco na postura do Ministério Público em questões que envolvem ameaças à democracia e à ordem institucional.
Em meio a um contexto de tensões e polarizações, é fundamental que as instituições responsáveis pela garantia do Estado de Direito atuem de forma firme e decisiva. A decisão de Gonet de assumir pessoalmente esses inquéritos demonstra um comprometimento em resguardar os princípios democráticos e em promover a justiça de forma imparcial e efetiva. O desdobramento desses acontecimentos certamente será acompanhado de perto pela sociedade e pela classe política, pois impactará diretamente as estruturas democráticas do país.