Até o momento, já foram retirados do lago 88% dos 21 mil metros cúbicos de resíduos previstos. Os trabalhos de dragagem começaram em janeiro deste ano, enfrentando alguns atrasos causados pelas chuvas e pela quantidade de lixo acumulado, principalmente na região próxima à ponte. No entanto, o cronograma de conclusão das obras de desassoreamento permanece para o final de 2021.
O desassoreamento do lago é composto por seis fases: elaboração dos projetos e licenciamento ambiental, preparação da área em Cascavel Velho para receber os materiais dragados, instalação e testes da tubulação de transporte dos resíduos, montagem do canteiro e instalação dos equipamentos de dragagem, sucção dos sedimentos do lago e instalação de proteção das encostas e contenções nas entradas de água. Além disso, serão realizadas obras complementares, como recomposição de pavimentos, plantio de mudas e grama, e resgate da fauna.
Os resíduos retirados do lago são levados por uma tubulação de 3,5 mil metros de extensão até um terreno do município na divisa entre os bairros Maria Luiza e Cascavel Velho. O custo total da obra é de R$ 3,8 milhões, sendo financiado pela Sanepar.
Todo o processo de desassoreamento segue os protocolos ambientais para evitar impactos na natureza e no entorno do lago. O cronograma é baseado em 70 condicionantes estabelecidas pelo Instituto Água e Terra (IAT), garantindo a execução de forma sustentável e responsável, com o objetivo de aumentar a vida útil do lago.
É importante destacar que a fonte original do texto não foi citada.