No entanto, o meu apoio ao projeto gerou reações rápidas e severas. Recebi um e-mail ameaçador e covarde, com ataques pessoais e ofensivos, incluindo ameaças a mim e aos meus familiares. Além disso, nas redes sociais, as ofensas persistem, com chacotas direcionadas à minha aparência e ideologia política. Como uma mulher experiente na política, não me deixo abalar facilmente, mas é desafiador lidar com esse tipo de ataque. Acredito na importância de representar os mais de 18 mil paulistanos que confiaram em mim.
Essa resistência ao projeto da Sabesp me faz refletir sobre a privatização da Telebrás na década de 1990. Naquela época, a privatização transformou radicalmente o setor de telecomunicações no Brasil, tornando os serviços mais acessíveis e baratos. Essa mudança trouxe benefícios para a população, tornando a telefonia mais amplamente disponível e contribuindo para o desenvolvimento do país.
Da mesma forma, exemplos como a privatização dos serviços de água e esgoto em Niterói também demonstram os benefícios que podem surgir da abertura de mercado. Com a universalização dos serviços, a cidade melhorou significativamente sua qualidade de vida.
A privatização da Sabesp segue essa lógica, com investimentos adicionais que prometem modernizar a infraestrutura e expandir o atendimento, beneficiando milhares de paulistanos. A universalização dos serviços de água e esgoto até 2029 é uma meta ambiciosa que pode trazer um grande impacto positivo para o estado de São Paulo.
Enfrentar críticas e ameaças faz parte do meu trabalho como política, e estou comprometida em seguir adiante com projetos que acredito serem fundamentais para melhorar a vida da população. A privatização da Sabesp não é apenas uma mudança na estrutura de gestão, mas uma oportunidade de proporcionar dignidade e acesso a serviços básicos para todos. É importante que os críticos entendam o potencial transformador desse projeto e apoiem iniciativas que buscam melhorar a qualidade de vida da população.