O novo desembargador nomeado já foi alvo da Operação Lava Jato no ano de 2020, sendo acusado de tráfico de influência em uma negociação milionária de R$ 40 milhões em honorários com a Fecomércio do Rio de Janeiro. As acusações apontavam que o dinheiro seria pago ao advogado para que ele interferisse nas decisões do pai, o ministro Humberto Martins. No entanto, a investigação foi arquivada em 2021 por determinação do STF.
A nomeação de Eduardo Filipe Alves Martins levantou questionamentos sobre a ética e a transparência nas indicações para cargos de alto escalão no Poder Judiciário. Muitos criticaram a decisão do presidente Lula, alegando que a escolha do novo desembargador pode gerar conflitos de interesse e comprometer a imparcialidade do tribunal.
Diante da repercussão negativa, o governo e o STJ preferiram não se pronunciar sobre o assunto, mantendo-se em silêncio diante das críticas e questionamentos da sociedade. Resta agora aguardar para ver como a atuação de Eduardo Filipe Alves Martins como desembargador será avaliada e se sua nomeação será contestada ou não nos próximos dias.