Além disso, Lula chamou atenção para a situação de países africanos como Gabão, Níger, Mali e outros, que enfrentam levantes militares após décadas de influência do imperialismo. O petista ressaltou a necessidade de se repensar as relações de poder e garantir a estabilidade dessas nações.
Outro ponto abordado por Lula foi a América Latina, mais especificamente a Guatemala, onde há o risco de um golpe que impediria a posse do vencedor das eleições democráticas, o progressista Bernardo A´révalo. O presidente expressou preocupação com a série de atentados e manobras judiciárias que tentam reverter os resultados eleitorais no país centro-americano.
Este discurso de Lula ganhou proporções históricas por imprimir uma visão do Sul Global diante dos desafios enfrentados pela humanidade. Após 14 anos de sua última participação no Parlamento mundial, o ex-presidente retornou à ONU e ressaltou sua inabalável confiança na capacidade humana de vencer desafios e evoluir para formas superiores de convivência.
Lula enfatizou que seu retorno a Nova York representa um triunfo da democracia no Brasil e que o país está de volta para dar sua devida contribuição ao enfrentamento dos principais desafios globais. Sua presença na Assembleia Geral da ONU mostra o reconhecimento internacional de sua liderança e a importância do Brasil nas discussões sobre assuntos globais.
A fala do ex-presidente brasileiro despertou atenção e elogios não apenas no Brasil, mas também no cenário internacional. Ao abordar questões sensíveis e desafiadoras, Lula demonstrou seu compromisso com a promoção da paz, da justiça social e da defesa dos direitos humanos.
Com uma visão crítica e propositiva, Lula mostrou-se disposto a contribuir para a construção de um mundo mais justo e igualitário. Sua presença na Assembleia Geral da ONU certamente influenciará os debates e mobilizará esforços para enfrentar os desafios globais que afetam a humanidade como um todo.