Essa questão tem sido motivo de disputa entre os dois países ao longo dos anos, com um conflito armado entre eles em 1982, quando a Argentina tentou retomar as ilhas à força, resultando em uma guerra que durou 74 dias e deixou um saldo de mais de 900 mortos. Desde então, as relações entre os dois países têm sido tensas, com a Argentina mantendo sua reivindicação sobre as ilhas, enquanto o Reino Unido se mantém firme em sua posição de controle.
As declarações de Milei sobre as Ilhas Malvinas têm gerado controvérsias tanto dentro quanto fora da Argentina. Enquanto alguns apoiadores do presidente eleito concordam com a posição de retomar o controle das ilhas, outros têm expressado preocupação com as repercussões de um possível conflito armado. Além disso, o governo do Reino Unido tem reafirmado sua soberania sobre as ilhas, destacando que seus habitantes desejam continuar sendo território britânico e que será mantida a defesa desse direito.
A questão das Ilhas Malvinas tem um significado histórico e emocional para os argentinos, que veem a soberania sobre o arquipélago como uma questão de orgulho nacional. No entanto, as perspectivas de uma resolução pacífica para esse conflito ainda parecem distantes, dada a firmeza das posições de ambos os países e a sensibilidade do tema para ambas as partes.
Enquanto aguardamos as ações do novo governo argentino em relação às Ilhas Malvinas, é importante que se busque uma solução diplomática para essa questão, a fim de evitar novos conflitos e preservar a paz na região. A retomada do controle das ilhas por parte da Argentina continua sendo uma aspiração nacional, mas resta saber como o governo de Milei pretende alcançar esse objetivo e quais serão as consequências de suas ações.