A defesa de Bolsonaro argumentava que o ministro Alexandre de Moraes não poderia atuar no caso por suposta parcialidade e conflito de interesse, já que teria agido de forma inadequada em outros processos que envolvem o presidente. No entanto, Barroso rejeitou o pedido, afirmando que não havia elementos concretos que justificassem o afastamento de Alexandre de Moraes das investigações.
A decisão de Barroso foi considerada uma vitória para o ministro Alexandre de Moraes e para o STF, que tem enfrentado constantes embates com o atual presidente e seus apoiadores. A atuação do Supremo Tribunal Federal tem sido alvo de críticas por parte de Bolsonaro e seus aliados, que alegam interferência indevida do Judiciário na condução do país.
A negativa de Barroso reflete a independência do STF e a manutenção do ministro Alexandre de Moraes no comando das investigações, reafirmando o compromisso do tribunal com a imparcialidade e a busca pela verdade. A decisão também estabelece um precedente importante para casos futuros que envolvam possíveis conflitos de interesse entre membros do Judiciário e figuras políticas de alto escalão.
Apesar da decisão de Barroso, a situação continua a gerar discussões e debates acalorados entre apoiadores e críticos do governo, evidenciando a polarização política que tem marcado o cenário brasileiro nos últimos anos. O desfecho das investigações sobre o suposto golpe de Estado segue sendo aguardado com expectativa, enquanto o país enfrenta desafios políticos e sociais de magnitude histórica.