De acordo com Mirella, a política fiscal de austeridade proposta pelo governo impede investimentos estratégicos em setores cruciais, como educação, pesquisa e desenvolvimento. Ela ressalta a importância de investir em infraestrutura universitária e na garantia de assistência estudantil para o avanço do país.
Essa posição será apresentada na Conferência Nacional de Juventude, que teve início nesta quinta-feira (14). A UNE planeja pressionar contra a proposta de déficit zero, que está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pela Comissão Mista de Orçamento e aguarda votação no plenário do Congresso.
O documento a ser apresentado na conferência destaca os cortes de verbas e o sucateamento das instituições federais de ensino superior nos últimos seis anos, resultado dos ataques promovidos pelos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. A UNE argumenta que a proposta de déficit zero representa um grande retrocesso para o fortalecimento dessas instituições.
Além disso, a presidente da UNE complementa que a busca pelo déficit zero em meio a uma política de austeridade revela-se um erro de estratégia econômica, e que o Brasil necessita, na verdade, do aumento dos gastos públicos e dos investimentos do Estado.
Para além das críticas, a UNE também exige o acréscimo de R$ 2,5 bilhões no orçamento discricionário das universidades federais, demonstrando a preocupação com o financiamento adequado para as instituições de ensino.
Diante desse cenário, a posição da UNE é fundamental para demonstrar a insatisfação de parte da sociedade civil com a proposta de déficit zero do governo, evidenciando a importância do debate sobre a política fiscal e seus impactos no setor educacional.