Pacheco estava preso preventivamente desde outubro do ano passado, quando foi detido durante a operação “Pandora”, realizada pelo Ministério Público de São Paulo em conjunto com a Polícia Civil. A investigação apontava suspeitas de envolvimento da Transwolff com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Durante as investigações, foram encontradas provas de supostas ligações entre a empresa de ônibus e integrantes do grupo criminoso.
No entanto, a decisão da 12ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP revogou a prisão preventiva de Luiz Carlos Efigênio Pacheco, alegando falta de fundamentação para a manutenção da medida cautelar. O presidente da Transwolff foi liberado e responderá ao processo em liberdade, porém, deverá cumprir algumas condições estabelecidas pela justiça.
A soltura de Pandora gerou polêmica e levantou questionamentos sobre a atuação das empresas de transporte coletivo e suas possíveis conexões com o crime organizado. A Transwolff, que atua principalmente na região metropolitana de São Paulo, é uma das maiores empresas do setor e a suspeita de envolvimento com facções criminosas levanta preocupações sobre a segurança dos usuários e a integridade do sistema de transporte público da cidade.
Diante desse cenário, a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo levanta debates sobre a relação entre empresas privadas e o poder público, além de colocar em xeque a eficácia dos mecanismos de controle e fiscalização sobre o setor de transporte coletivo. Resta agora aguardar os desdobramentos do caso e as possíveis consequências para o presidente da Transwolff e para a empresa em si.