Bukele destacou a importância da maioria qualificada para seu governo, afirmando que sem ela, ele terá dificuldades em aprovar o regime de exceção, eleger magistrados da Suprema Corte de Justiça e o procurador-geral, além de outras ferramentas necessárias para combater as gangues. Ele ressaltou que a perda da maioria qualificada representaria uma ameaça direta à segurança pública e à estabilidade do país.
O presidente também mencionou que pesquisas indicam sua reeleição e um domínio quase total do Congresso nas próximas eleições. Ele recebeu uma licença parlamentar de seis meses para se dedicar à sua campanha de reeleição, aproveitando o grande apoio popular que recebeu devido à sua política de segurança, que, segundo ele, trouxe tranquilidade à população.
No entanto, a abordagem de Bukele em relação às gangues tem sido alvo de críticas de grupos de direitos humanos, que alegam que seu regime de exceção impactou negativamente os direitos civis. Apesar disso, o presidente continua a ser o favorito para vencer as eleições e manter o controle do Congresso.
O discurso de Bukele reflete a importância das eleições de 4 de fevereiro, não apenas para a escolha do próximo presidente, mas também para a composição do Congresso, que terá grande influência sobre a capacidade do governo de implementar políticas importantes em áreas como segurança pública e judiciário.
Portanto, a preocupação de Bukele com a manutenção da maioria qualificada no Congresso destaca a importância estratégica das eleições e o impacto significativo que elas terão no futuro político de El Salvador. A disputa pelo controle do Congresso será um elemento central nas eleições, com o presidente e seu partido lutando para manter a maioria e a oposição buscando minar sua influência.