As propostas do presidente incluem a redução dos gastos do governo com políticos, como benefícios relacionados a jatos particulares, e o corte de benefícios fornecidos pelo governo federal para políticos condenados por corrupção pela segunda vez. Desde que assumiu o cargo em dezembro, Milei tem se mostrado determinado a implementar uma série de mudanças radicais, utilizando o termo “motosserra” para descrever sua abordagem em relação ao status quo do país.
No entanto, as medidas adotadas pelo presidente têm gerado tensões significativas na sociedade argentina. A inflação, que ultrapassa os 250%, foi agravada após a desvalorização drástica do peso em dezembro, resultando em um aumento nos níveis de pobreza que agora chegam a quase 60%. Esse cenário tem contribuído para o aumento das tensões entre trabalhadores e sindicatos, levando a mais greves e protestos.
Em meio a esse contexto conturbado, Milei enfatiza a necessidade de mudanças estruturais no modelo econômico do país. Segundo ele, “se não mudarmos o modelo econômico desde a raiz, a Argentina não terá futuro”. Com uma visão crítica em relação à elite política, o presidente argentino tem enfrentado resistência de diversos setores da sociedade, mas mantém sua determinação em avançar com suas propostas controversas.