Em resposta a essa situação, a Prefeitura entrou com um mandado de segurança cível no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, no qual foi definida uma multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento. O objetivo era garantir o funcionamento integral da frota de ônibus, evitando assim transtornos para a população da cidade.
Ao mesmo tempo, motoristas afirmaram ao UOL que a maioria dos funcionários iria aderir à greve em protesto contra uma decisão da Justiça que suspendeu o resultado das eleições pela diretoria do sindicato. No entanto, eles desistiram da paralisação devido à expectativa de uma audiência no TRT hoje, que poderia reverter a decisão e manter o resultado das eleições.
Apesar da ameaça de greve, o transporte público na cidade de São Paulo funcionava normalmente na manhã de hoje, sem nenhuma manifestação ou paralisação, de acordo com informações da SPTrans.
A situação envolvendo o sindicato dos motoristas de ônibus também teve desdobramentos. A Justiça atendeu ao pedido de uma das chapas que disputou a eleição e determinou a suspensão do resultado, anulando a vitória. Além disso, ficou determinada uma multa de R$ 50 mil para Edivaldo Santiago da Silva, líder da chapa 4.
Essa situação trouxe incertezas para a categoria dos motoristas de ônibus na cidade de São Paulo, e a população estava atenta às possíveis repercussões caso a greve se concretizasse. No entanto, a expectativa era de que a audiência no TRT poderia trazer um desfecho para o impasse e garantir a continuidade do funcionamento dos ônibus na cidade.
