Durante a sabatina, o prefeito Nunes afirmou que o boletim de ocorrência de violência doméstica era “forjado”, dando uma nova versão sobre o caso em questão. A polêmica ganhou força quando a existência do registro policial veio à tona durante a campanha de 2020, quando Nunes concorria como vice na chapa de Bruno Covas.
A polêmica envolvendo o boletim de ocorrência se dá, em parte, pela falta da assinatura de Regina no documento, o que levantou questionamentos sobre sua validade. A Secretaria de Segurança afirmou que os boletins de ocorrência são submetidos a procedimentos que garantem sua legitimidade, e explicou que na época do ocorrido era necessário que a vítima representasse contra o autor para que o caso tivesse andamento.
Apesar do histórico de acusações de violência doméstica e ameaças, o prefeito Nunes nega a veracidade do boletim de ocorrência e alega que a assinatura de sua esposa não consta no documento. Durante a sabatina, ele apresentou um documento da Polícia Civil afirmando que a via original do boletim não foi localizada, mas que o registro da entrada do boletim consta no livro de registros de ocorrências.
A polêmica ganha contornos mais complexos com o fato de Regina ter mudado sua versão sobre o boletim de ocorrência ao longo do tempo, inicialmente afirmando que havia dito “coisas que não são reais” e posteriormente alegando não se lembrar de tê-lo feito. Além disso, publicações em redes sociais feitas por ela anos depois do incidente relatam desavenças com o marido e acusações de agressões, ainda que ela afirme que sua conta foi hackeada.