Segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a estrutura da ponte apresenta fissuras na pista, espaçamento maior entre os apoios e risco de queda das pilastras. Além disso, a nova cheia do rio Caí, que se encontra 6 metros acima do nível normal, também contribui para a interdição, tornando a situação ainda mais crítica.
Técnicos realizaram uma vistoria na segunda-feira (13) e constataram que um dos pilares da ponte está totalmente comprometido, podendo ceder a qualquer momento. Por conta disso, o fluxo de veículos e pedestres está completamente bloqueado, sem previsão de liberação.
Essa interdição é mais um reflexo das fortes chuvas que têm atingido o estado do Rio Grande do Sul, resultando na morte de mais de 140 pessoas e afetando aproximadamente 2 milhões de habitantes. A situação é preocupante e exige medidas urgentes para garantir a segurança da população e a recuperação da infraestrutura afetada.
A ponte sobre o rio Caí é vital para a ligação entre as comunidades locais e sua interdição traz impactos significativos para o transporte e o desenvolvimento das regiões atingidas. Autoridades competentes estão acompanhando de perto a situação e trabalhando para encontrar soluções que permitam a reabertura segura da ponte no menor prazo possível.
O cenário atual reforça a importância de investimentos em infraestrutura e prevenção de desastres naturais, visando proteger a vida e o patrimônio das comunidades afetadas. Enquanto isso, os moradores e autoridades locais precisam lidar com os desafios gerados por essa situação crítica, buscando soluções que minimizem os impactos e garantam a segurança de todos os envolvidos.