De acordo com os relatos dos investigadores, o vazamento das mensagens do celular de Tagliaferro – que preocupam Moraes – não ocorreu na Polícia de São Paulo, como alegado por Celso Luiz. Os policiais classificaram a história como uma “grande mentira” e destacaram que é improvável que funcionários do gabinete do ministro entrariam em contato diretamente com a Seccional de Franco da Rocha para solicitar o envio do aparelho.
Além disso, foi ressaltado que o celular apreendido não era institucional, mas sim pessoal. Outros detalhes do caso também foram questionados, como a forma como o aparelho foi entregue à polícia e alegações de que Tagliaferro teria ligações próximas com Moraes.
O caso remonta a maio do ano passado, quando Tagliaferro foi preso em flagrante por violência doméstica. Após o ocorrido, ele foi exonerado do cargo no TSE. Posteriormente, o celular foi devolvido ao perito, mas disputas sobre a forma como isso ocorreu ainda permeiam o caso.
Em meio a essas controvérsias, os policiais afirmam que o celular foi entregue de volta a Tagliaferro intacto, com o lacre da perícia preservado. Enquanto o perito alega que o aparelho estava danificado e decidiu descartá-lo. No entanto, detalhes sobre a real situação do celular e as irregularidades em torno do caso ainda geram dúvidas e debates entre as partes envolvidas.
Diante desse cenário, a história continua a se desdobrar, suscitando questionamentos e alimentando a investigação sobre o caso envolvendo o ex-chefe do TSE e as alegações envolvendo o ministro Alexandre de Moraes.