Polícia Federal prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco e motorista em operação surpresa no Rio de Janeiro.

Três suspeitos foram presos na manhã deste domingo em uma operação da Polícia Federal relacionada ao caso Marielle Franco. O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o conselheiro do TCE Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, serão transferidos para um presídio federal em Brasília.

A previsão é que os três passarão a noite detidos na capital federal, após terem sido inicialmente encaminhados à Polícia Federal no Rio. A chegada deles está prevista para o fim da tarde. Ainda não foi definido se serão separados e para qual unidade prisional serão enviados, mas é certo que serão levados para um presídio federal.

A operação, denominada Murder Inc., resultou na prisão dos suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, de seu motorista Anderson Gomes e na tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves em março de 2018. Além dos mandados de prisão, a polícia cumpriu 12 mandados de busca e apreensão no Rio, expedidos pelo STF.

A ação realizada no domingo tinha o objetivo de surpreender os suspeitos e evitar possíveis tentativas de fuga. A operação contou com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Por sua vez, o presidente da União Brasil, Antonio Rueda, anunciou que solicitará a abertura de um processo para a expulsão do deputado Chiquinho Brazão do partido, após a sua prisão. O futuro do parlamentar será discutido em uma reunião marcada para a próxima terça-feira.

Portanto, a prisão dos suspeitos no caso Marielle Franco segue gerando repercussões e movimentando os bastidores políticos no Brasil. A transferência dos presos para um presídio federal em Brasília mostra a gravidade das acusações e a importância da operação da Polícia Federal.

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