As táticas planejadas pelos ativistas eram semelhantes às usadas por ativistas ambientais, como o Just Stop Oil, que se prendem a prédios e dificultam as prisões para a polícia. Embora a Bolsa de Valores de Londres não tenha negociações presenciais em sua sede, é improvável que as movimentações do mercado financeiro fossem afetadas pela ação.
Além disso, as prisões efetuadas pela polícia foram consideradas “significativas” pela superintendente detetive Sian Thomas, da Met, que afirmou que o grupo estava pronto para realizar uma ação “perturbadora e danosa” que poderia ter sérias implicações se fosse bem-sucedida.
A Palestine Action, grupo ao qual os ativistas estão vinculados, tem histórico de usar ação direta para perturbar multinacionais de armas e, nos últimos anos, teve como alvo empresas que fornecem material bélico usado no conflito entre Israel e Palestina. As informações sobre os protestos planejados para segunda-feira foram recebidas pela polícia da Met do jornal Daily Express, que sugeriam que o objetivo do grupo era impedir que os trabalhadores entrassem no prédio.
Apesar disso, a polícia está confiante de que as prisões deste domingo (14) impediram qualquer perturbação, e a polícia da City de Londres também deslocará efetivo para a região nesta segunda-feira. O protesto planejado para esta segunda-feira marcaria o início de uma “semana de ação” da Palestine Action, sobre a qual a polícia disse que ainda está coletando mais informações.
No sábado (13), dezenas de milhares de pessoas marcharam pelo centro de Londres em mais uma manifestação pedindo o fim da ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, que já vitimou mais de 23 mil palestinos desde o início da operação em 7 de outubro. Diante desse contexto, a polícia está tomando medidas para garantir a segurança e a ordem pública nas próximas ações da Palestine Action.