De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a ferramenta recebeu 2.544 alertas de usuários referentes a perdas, roubos ou furtos de aparelhos. O secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, destacou a confiança demonstrada pelos usuários nas ações do Ministério diante desses problemas, ressaltando o compromisso de resolver questões graves da população, como o combate ao roubo e furto de celulares.
O aplicativo Celular Seguro foi desenvolvido com o objetivo de prevenir o uso indevido de celulares roubados ou furtados, por meio de notificações mais rápidas às operadoras e instituições bancárias e de crédito. O cadastro no aplicativo pode ser feito acessando o site do Ministério da Justiça e Segurança Pública ou por meio das lojas de aplicativos online.
Além disso, o usuário pode indicar outras pessoas de confiança para efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. Até a tarde de sexta-feira, 331.470 pessoas de confiança já haviam sido incluídas.
O processo de bloqueio do aparelho é simples e pode ser acionado tanto pelos bancos quanto pela operadora telefônica, garantindo uma rápida resposta em caso de perda, roubo ou extravio do celular. O corte das linhas telefônicas entrará em vigor até fevereiro de 2024.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública também alerta os usuários para fake news circulando sobre o funcionamento do Celular Seguro, assegurando que o governo federal não acessa dados dos telefones dos usuários e que não envia e-mails ou links para acesso à plataforma. O aplicativo conta com a adesão de 12 bancos, incluindo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander, Itaú, Banco Inter, Sicoob, entre outros. A recomendação é que os usuários confiram os termos de uso da plataforma para conhecer as empresas que já aderiram ao aplicativo.
Em caso de recuperação do aparelho, o usuário precisará entrar em contato com as operadoras e parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.