Segundo a denúncia, Alan, Paulo David, Yuren e um quinto suspeito não identificado seguiram as ordens de Zinho, Rodrigo e Matheus e realizaram os disparos fatais. O ex-vereador Jerominho, que já foi vereador do Rio de Janeiro entre 2000 e 2008 e é o fundador da milícia “Liga da Justiça”, foi alvo do ataque devido aos planos de retomada da liderança da organização criminosa.
Além do assassinato de Maurício Raul Atallah, Zinho também está envolvido em outros crimes. O Ministério Público do Rio de Janeiro obteve a prisão preventiva de Zinho pelo envolvimento em dois homicídios ocorridos em Seropédica, na Baixada Fluminense, em abril de 2022. As vítimas, André Luiz Rosa de Sousa e Leandro de Oliveira Moreno, foram mortas e Zinho foi acusado pela promotoria pelos dois crimes.
As investigações indicaram que os planos de Jerominho e Natalino José Guimarães para retomar a liderança da organização criminosa causaram uma série de ações violentas por parte da facção de Zinho. O ex-vereador enfrenta acusações graves de envolvimento em práticas criminosas, e o MP-RJ tem trabalhado para garantir que ele e os demais envolvidos enfrentem a justiça pelos seus atos. Este caso é mais um exemplo do combate às organizações criminosas que operam no estado do Rio de Janeiro, e mostra a importância do trabalho conjunto entre as autoridades para lidar com a violência e o crime nas comunidades cariocas.