Pesquisadores dos EUA e Canadá recebem Prêmio Nobel em Física por avanços em redes neurais artificiais em sintonia com os tempos atuais

O Prêmio Nobel em Física deste ano foi concedido a John Hopfield, dos EUA, e Geoffrey Hinton, do Canadá, em reconhecimento às suas descobertas e invenções que permitiram o avanço no aprendizado com redes neurais artificiais, ou seja, na área da inteligência artificial. A premiação, no valor de 11 milhões de coroas suecas, será dividida entre os dois cientistas laureados, refletindo a importância e impacto de suas pesquisas no campo da física.

A Academia Real de Ciências da Suécia, responsável pela gestão do Prêmio Nobel em Física, já concedeu 117 prêmios desde 1901, contemplando um total de 224 laureados ao longo dos anos. A premiação foi estabelecida a partir do testamento de Alfred Nobel, renomado químico e empresário sueco responsável pela invenção da dinamite no século 19.

Nos últimos anos, os vencedores do Nobel em Física têm sido reconhecidos por seus estudos e pesquisas em diversas áreas, como mecânica quântica, comportamento da matéria em escalas pequenas, astronomia, buracos negros, cosmologia, exoplanetas e ondas gravitacionais. Em 2021, houve um destaque para os estudos relacionados às mudanças climáticas, evidenciando a importância da geofísica diante dos desafios atuais enfrentados pelo planeta.

A premiação deste ano reflete a relevância e o avanço contínuo da inteligência artificial na sociedade atual, abrindo novas possibilidades e aplicações em diversas áreas do conhecimento. Os laureados, John Hopfield e Geoffrey Hinton, são reconhecidos por suas contribuições significativas nesse campo, impulsionando a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias baseadas em redes neurais artificiais.

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