De acordo com informações do Ministério da Saúde peruano, foram registrados 31.364 casos e 32 óbitos por dengue entre janeiro e fevereiro deste ano, em comparação com 12.264 casos e 18 óbitos no mesmo período de 2023. Esses números alarmantes alertaram as autoridades sobre a gravidade da situação e a necessidade de atuação imediata.
O ministro da Saúde peruano, Vásquez Sánchez, explicou em entrevista à imprensa local que a Organização Mundial da Saúde já havia previsto que 2024 seria um ano desafiador para a América Latina no que diz respeito à dengue. Ele ressaltou que fatores como a onda de calor incomum e a ausência de inverno contribuíram para um ambiente propício à propagação do mosquito transmissor da doença.
As regiões que estão em estado de emergência são: Amazonas, Áncash, Ayacucho, Cajamarca, Callao, Cusco, Huánuco, Ica, Junín, La Libertad, Lambayeque, Lima, Loreto, Madre de Dios, Pasco, Piura, Puno, San Martín, Tumbes e Ucayali. Essas áreas concentraram a maior parte dos casos e óbitos relacionados à dengue, exigindo medidas urgentes para conter a disseminação do vírus.
Diante desse cenário preocupante, o governo peruano tem trabalhado em conjunto com as autoridades locais para implementar estratégias de combate à dengue, como campanhas de conscientização, eliminação de focos de reprodução do mosquito e reforço no atendimento de saúde nas regiões afetadas. A população também é orientada a colaborar no combate à doença, adotando medidas preventivas em suas casas e comunidades.
É fundamental que a sociedade esteja atenta e engajada nesse esforço coletivo para conter a propagação da dengue e proteger a saúde de todos. A prevenção e o combate efetivo à doença dependem da união de esforços de todos os setores da sociedade, em busca de um ambiente mais saudável e seguro para a população peruana.
