Recentemente, uma nova leva de lançamentos para crianças e jovens tem apresentado personagens cativantes, divertidas, poéticas e profundas. Exemplos disso podem ser encontrados em livros como “Van Dog”, que traz um cachorro pintor em meio a um cenário caótico repleto de extraterrestres e vampiros, ou em “Octávio”, que narra as aventuras de um cacto analista que resolve problemas espinhosos de seus clientes.
Outro destaque é “Os Pães de Ouro da Velhinha”, que aborda a relação entre uma velhinha e a Morte, em uma narrativa que flerta com o fantástico sem perder a ternura. Enquanto em “Meu Dia de Sorte”, uma raposa tenta enganar um porquinho esperto em uma reviravolta do clássico conto dos Três Porquinhos.
Um clássico que volta às prateleiras é “O Anjo da Guarda do Vovô”, que retrata os momentos em que o avô do título foi salvo por seu anjo da guarda, com ilustrações que vão além de meras decorações e acrescentam camadas de significado à história.
Já em “Mergulho”, somos apresentados a Arthur, um garoto com um oceano dentro de si, cujas profundezas são exploradas de maneira poética e sensível. E em “Grão de Arroz”, a personagem Betânia encontra na literatura uma forma de escapar da realidade dura imposta por sua avó.
“Cabo de Guerra”, escrito por Ilan Brenman e ilustrado por Guilherme Karsten, traz uma narrativa complexa e cheia de ironias, colocando personagens de lados opostos em um jogo de cabo de guerra sem a necessidade de palavras. Enquanto em “Você Não Vai Acreditar no que Eu Vi”, Fran Matsumoto homenageia clássicos do gênero de monstros em uma história surpreendente.
Por fim, em “Daniel e as Bactérias”, Flavio Alterthum e Fernando Vilela mostram que até mesmo uma história sobre uma infecção pode se transformar em uma aventura épica e cativante.
Assim, a literatura infantojuvenil continua a encantar leitores de todas as idades com personagens marcantes e narrativas inesquecíveis, provando que a conexão entre ambos é essencial para o sucesso de um livro.