De acordo com Tabata, a Folha de S.Paulo também foi mencionada no pedido de investigação, uma vez que o jornal divulgou uma reportagem que apontava um contrato sem licitação firmado pela prefeitura para obras de contenção na região de Parelheiros, zona sul. O dono da empresa responsável pelo contrato é padrinho da filha de Nunes, o que gerou suspeitas de favorecimento.
Diante das acusações, o UOL entrou em contato com o prefeito Ricardo Nunes, porém seu gabinete informou que as respostas seriam dadas pela Secretaria de Infraestrutura. O secretário Marcos Monteiro se mostrou surpreso com a descoberta e afirmou ter solicitado uma avaliação do caso pela área técnica.
Diversas figuras políticas se pronunciaram sobre o caso, incluindo Guilherme Boulos, do Psol, que classificou a denúncia como grave e pediu esclarecimentos por parte do prefeito. Tabata Amaral também destacou a gravidade do escândalo e exigiu uma investigação séria por parte do Ministério Público.
As suspeitas de corrupção em contratos emergenciais na gestão de Ricardo Nunes envolvem valores expressivos, chegando a R$ 4,3 bilhões, o que representa a maior parte dos contratos firmados de maneira emergencial. Segundo Marina Helena, economista e pré-candidata do Novo à prefeitura, São Paulo precisa de ética e uma gestão transparente para evitar situações como essa.
Diante da gravidade das acusações, é fundamental que as autoridades responsáveis investiguem a fundo o caso para garantir a lisura e a transparência na gestão pública. A população de São Paulo aguarda por respostas e medidas efetivas para coibir possíveis práticas irregulares no governo municipal.