Enquanto isso, temas como a Escola Sem Partido e o Estatuto do Nascituro enfrentaram dificuldades de avanço durante o governo Bolsonaro, de 2019 a 2022. Essa diferença no avanço das pautas de costumes pode ser atribuída à composição congressual atual, com um maior número de bolsonaristas vindos do governo anterior, e à retomada dos julgamentos sobre esses temas pelo STF.
Durante o governo Lula, propostas como a PEC das Drogas, a agenda conservadora na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o projeto antiaborto, a castração química voluntária e iniciativas como o casamento gay e a união poliafetiva avançaram no legislativo, sendo discutidas e aprovadas em diversas instâncias.
Já no governo Bolsonaro, propostas como a Escola Sem Partido, o Homeschooling, a proibição do aborto, o Estatuto do Nascituro e a proibição de alterações na Bíblia têm enfrentado obstáculos para avançar, com algumas delas estagnadas em comissões e sem entrar em votação plenária.
Essa diferença no avanço das pautas de costumes entre os dois governos reflete a orientação política e as prioridades de cada gestão, destacando a importância da composição política e legislativa para o encaminhamento e aprovação de temas polêmicos no Brasil.