Pastor questiona existência do autismo e sugere expulsar “espírito maligno” de crianças com TEA em igreja

Em um episódio lamentável de falta de empatia e compreensão, um pastor causou indignação ao fazer comentários preconceituosos e desinformados sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Durante uma reunião na igreja, uma mulher teria sugerido que a instituição adotasse práticas mais inclusivas e didáticas para crianças com TEA. Em resposta, o pastor rebateu de forma ignorante, afirmando que seu avô nunca tinha ouvido falar sobre o transtorno, insinuando que seria uma “invenção”.

Além disso, o líder religioso ainda fez uma declaração alarmante ao sugerir que o transtorno poderia ser curado com a expulsão de um suposto “espírito maligno”. Ele recomendou que fosse utilizado óleo de ungir para abençoar as crianças e afastar o que ele considera ser uma influência negativa. Essas declarações demonstram não apenas um profundo desconhecimento sobre o assunto, mas também um perigoso discurso capacitista que desmerece a existência e as necessidades das pessoas com TEA.

Após a repercussão negativa das suas declarações, o pastor se retratou publicamente em uma nota, alegando que seu intuito era apenas destacar a importância do apoio espiritual complementar ao tratamento clínico. Ele pediu desculpas por eventuais mal-entendidos e afirmou estar comprometido em ajudar com amor e empatia, como tem feito ao longo de seus anos de ministério.

Esse episódio serve como um alerta sobre a importância da informação e do respeito à diversidade. É fundamental que líderes religiosos e membros da comunidade se informem adequadamente sobre questões relacionadas à saúde mental e estejam preparados para acolher e incluir todas as pessoas, independentemente de suas condições. A educação e a empatia são ferramentas essenciais para promover uma sociedade mais justa e acolhedora para todos.

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