Pastor evangélico critica políticos bolsonaristas e pede que evangélicos não apoiem ato de Silas Malafaia em São Paulo.

Em uma reviravolta surpreendente, o pastor evangélico Anderson Silva fez um pronunciamento público classificando seu próprio ataque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “desnecessário”. No ano passado, em um episódio que chamou a atenção, ele chegou a pedir, juntamente com o deputado federal Nikolas Ferreira, que Deus “arrebentasse a mandíbula” de Lula.

O caso chamou a atenção das autoridades na época, com o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, encaminhando o trecho do programa em que o ataque ocorreu à Polícia Federal para investigação. Anderson Silva revelou que recebeu ligações da corporação após o incidente.

Mais recentemente, o pastor surpreendeu ao pedir que os evangélicos não participassem de um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, organizado pelo pastor Silas Malafaia em São Paulo. Ele argumentou que “o evangelho não é o bolsonarismo” e criticou a qualidade dos políticos bolsonaristas, afirmando que “eles não produzem nada”.

Em suas palavras, Anderson Silva lamentou a falta de conservadores fiéis e úteis, apontando que muitos políticos bolsonaristas se limitam a combater a esquerda sem contribuir efetivamente com a produção de algo. Ele questionou a utilidade desses políticos, ressaltando que muitos deles não são fiéis nem mesmo ao que criticam.

Com essas declarações, Anderson Silva revela uma postura crítica em relação à polarização política e ao fanatismo partidário, buscando resgatar a verdadeira essência do evangelho acima de questões partidárias e ideológicas. Sua posição abre espaço para reflexão sobre o papel dos líderes religiosos na sociedade e a importância de promover o diálogo e a união em tempos tão fragmentados.

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