Parlamentares bolsonaristas recorrem a quatro táticas para justificar invasão de prédios públicos em Brasília em 2023

Um grupo de parlamentares bolsonaristas foi identificado como responsável por disseminar a ideia de que a invasão dos prédios públicos de Brasília em 2023 não tinha caráter golpista. De acordo com uma reportagem detalhada, os parlamentares utilizaram ao menos quatro táticas para promover essa narrativa, sendo que as ações foram amplamente divulgadas através de redes sociais e aplicativos de mensagem.

A primeira tática utilizada pelo grupo foi a de minimizar a gravidade dos acontecimentos, sugerindo que a invasão foi um simples ato de manifestação popular, desvinculando qualquer intenção golpista. Eles apontaram para a ausência de violência física durante a invasão e enfatizaram a participação pacífica dos manifestantes.

Outra tática adotada foi a divulgação de teorias conspiratórias, buscando desacreditar a versão oficial dos acontecimentos. Os parlamentares bolsonaristas disseminaram a ideia de que a invasão teria sido planejada por grupos infiltrados com o objetivo de desestabilizar o governo, direcionando a responsabilidade para terceiros e afirmando que a ação não refletia a vontade do movimento bolsonarista.

Além disso, o grupo utilizou estratégias de desinformação e fake news para manipular a opinião pública. Espalharam informações distorcidas e falsas sobre os motivos e as circunstâncias da invasão, buscando criar uma narrativa que justificasse a ação e desvinculasse qualquer intenção golpista.

Por fim, os parlamentares bolsonaristas buscaram mobilizar apoio popular através de campanhas de engajamento nas redes sociais, utilizando hashtags e compartilhamentos para amplificar a narrativa de que a invasão não tinha caráter golpista. Eles incentivaram a participação de apoiadores para disseminar a mensagem e criar um ambiente favorável à sua versão dos acontecimentos.

Essas táticas foram apontadas pela reportagem como uma estratégia coordenada do grupo de parlamentares bolsonaristas para manipular a percepção pública sobre a invasão, buscando influenciar a opinião dos cidadãos e desviar a atenção das possíveis consequências golpistas do ato. O uso das redes sociais e aplicativos de mensagem como meios de disseminação das narrativas também revela a preocupação do grupo em alcançar um grande alcance e impacto, amplificando suas mensagens e alcançando um número significativo de pessoas.

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