A primeira tática utilizada pelo grupo foi a de minimizar a gravidade dos acontecimentos, sugerindo que a invasão foi um simples ato de manifestação popular, desvinculando qualquer intenção golpista. Eles apontaram para a ausência de violência física durante a invasão e enfatizaram a participação pacífica dos manifestantes.
Outra tática adotada foi a divulgação de teorias conspiratórias, buscando desacreditar a versão oficial dos acontecimentos. Os parlamentares bolsonaristas disseminaram a ideia de que a invasão teria sido planejada por grupos infiltrados com o objetivo de desestabilizar o governo, direcionando a responsabilidade para terceiros e afirmando que a ação não refletia a vontade do movimento bolsonarista.
Além disso, o grupo utilizou estratégias de desinformação e fake news para manipular a opinião pública. Espalharam informações distorcidas e falsas sobre os motivos e as circunstâncias da invasão, buscando criar uma narrativa que justificasse a ação e desvinculasse qualquer intenção golpista.
Por fim, os parlamentares bolsonaristas buscaram mobilizar apoio popular através de campanhas de engajamento nas redes sociais, utilizando hashtags e compartilhamentos para amplificar a narrativa de que a invasão não tinha caráter golpista. Eles incentivaram a participação de apoiadores para disseminar a mensagem e criar um ambiente favorável à sua versão dos acontecimentos.
Essas táticas foram apontadas pela reportagem como uma estratégia coordenada do grupo de parlamentares bolsonaristas para manipular a percepção pública sobre a invasão, buscando influenciar a opinião dos cidadãos e desviar a atenção das possíveis consequências golpistas do ato. O uso das redes sociais e aplicativos de mensagem como meios de disseminação das narrativas também revela a preocupação do grupo em alcançar um grande alcance e impacto, amplificando suas mensagens e alcançando um número significativo de pessoas.