De acordo com a carta, o grupo argumenta que Milei teria se comprometido a conceder o indulto aos acusados de cometer crimes durante o regime militar. Além disso, o movimento afirma que essas promessas foram feitas em troca do apoio político dos parentes dos criminosos da ditadura. A divulgação desse documento gerou controvérsia e provocou debates acalorados sobre a postura do candidato em relação aos acontecimentos ocorridos durante a ditadura.
Diante desse cenário, surgiram muitas críticas em relação a Milei, que vem ganhando destaque na cena política argentina devido a suas declarações polêmicas e propostas radicais. O candidato é conhecido por sua postura liberal e suas ideias econômicas extremistas, o que tem atraído tanto apoio como oposição dentro do país.
A revelação das supostas promessas de indulto feitas por Milei gerou indignação entre os grupos de defesa dos direitos humanos e movimentos sociais que lutam pela justiça em relação aos abusos cometidos durante a ditadura. Muitos consideram que conceder indultos aos criminosos da ditadura seria um enorme retrocesso para a Argentina, que ainda luta para superar as feridas deixadas pelo regime militar.
Diante da repercussão negativa, Milei se viu obrigado a se pronunciar publicamente para esclarecer a situação. O candidato negou categoricamente as acusações e afirmou que não fez qualquer promessa de indulto aos envolvidos com crimes durante a ditadura. Ele também alegou que a divulgação da carta seria apenas uma estratégia para prejudicar sua campanha política.
O caso continua a ser acompanhado de perto pela sociedade argentina e poderá influenciar o resultado das eleições. A polêmica em torno das supostas promessas de indulto feitas por Milei reforça a importância de debater e refletir sobre a memória e os traumas causados pela ditadura, além de reforçar a necessidade de garantir a justiça para as vítimas desse período sombrio da história do país.