Os brancos, por sua vez, representam 88,2 milhões de pessoas, o que equivale a 43,5% da população, enquanto 20,6 milhões se autodeclararam pretos, totalizando 10,2% da população. Indígenas e amarelos representam, respectivamente, 0,8% e 0,4% da população.
No total, a população negra, composta por pretos e pardos, representa 55,5% da população brasileira, totalizando 112,7 milhões de brasileiros. O número de pessoas que se autodeclaram amarelas diminuiu em relação ao censo anterior, totalizando pouco mais de 850 mil pessoas.
Ao analisar a distribuição étnico-racial no Brasil, observa-se que os negros prevalecem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto a população branca é prevalente nas regiões Sul e Sudeste.
O estado do Pará é o que possui o maior percentual de pessoas que se identificam como pardas, totalizando 69,9%, enquanto a Bahia apresenta o maior número de pretos, com 22,4% da população, e o maior percentual de negros, com 79,7% da população. Por sua vez, o Rio Grande do Sul conta com o maior percentual de habitantes que se autodeclaram brancos, totalizando 78,4%, e Roraima possui a maior população indígena, totalizando 14,1% da população do estado.
O censo revela mudanças significativas na composição étnico-racial da população brasileira, bem como as diferenças regionais em relação à distribuição da população negra e branca. Estes dados são fundamentais para compreender a diversidade étnica e racial do país e subsidiar políticas públicas voltadas para a promoção da equidade e combate à desigualdade.