Com quatro filhos de seu tio-avô mortos no campo de concentração, Pfeil carrega consigo as memórias sombrias de sua infância no Gueto de Lublin. Nascido em 1944, ele relata as terríveis condições de fome, frio e violência que ele e sua família enfrentaram. Enquanto sua mãe lutava para alimentá-lo, enrolado em trapos durante os trabalhos forçados, Pfeil narra os relatos de execuções simuladas e o constante medo que pairava sobre suas cabeças.
O Holocausto, marcado pela perseguição e extermínio de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, deixou cicatrizes profundas na história da humanidade. Pfeil, hoje, busca manter viva a memória das vítimas, alertando sobre os resquícios do racismo e do ódio que ainda persistem na sociedade atual.
Em suas palavras, o sobrevivente apela aos jovens para que visitem os memoriais e locais de perseguição, formando sua própria compreensão sobre os horrores que ocorreram. Ele ressalta a importância de defender a democracia e se opor firmemente a qualquer forma de discriminação, garantindo que algo tão terrível como o Holocausto jamais se repita.
A história de Christian Pfeil é um lembrete poderoso da resiliência humana diante da monstruosidade, um apelo à compaixão e à consciência coletiva, e sua voz ecoa através das gerações, clamando por justiça, memória e paz.