Além disso, outros 23% afirmaram que tiveram a primeira conversa quando os filhos tinham de seis a oito anos, e 16% de nove a 11 anos. Esse resultado demonstra a maior preocupação e interesse dos pais em preparar seus filhos para lidar com questões financeiras desde cedo.
A importância de conversar sobre esse tema é reforçada por especialistas, que enfatizam que quanto mais cedo as crianças aprendem sobre finanças pessoais, mais preparadas elas ficam para lidar bem com o dinheiro. O especialista em economia comportamental e escritor Dan Ariely explica que o dinheiro é abstrato e por isso, é difícil para as pessoas pensarem sobre o que ele realmente significa no longo prazo.
Para ajudar os pais nessa tarefa, os especialistas elencaram três dicas importantes. A primeira delas é pensar no longo prazo, buscando opções de poupança que ofereçam benefícios maiores para garantir um futuro financeiro mais tranquilo para os filhos. A segunda é dar um passo de cada vez, economizando aos poucos e envolvendo as crianças no processo para que aprendam lições importantes sobre dinheiro e economia.
Além disso, é essencial lembrar-se da magia dos juros compostos, que, segundo os especialistas, representam uma forma de “dinheiro grátis”. Os pais também podem estimular o aprendizado das crianças sobre o valor do dinheiro por meio de um cofrinho, ensinando nomeações com moedas e a importância de economizar.
Portanto, é fundamental que os pais engajem seus filhos desde cedo nesse processo e desenvolvam uma compreensão de como funciona o dinheiro. Afinal, essa é uma habilidade que certamente os acompanhará pelo restante da vida. A pesquisa conclui que os pais estão conversando cada vez mais sobre educação financeira com os filhos, o que representa um avanço significativo na preparação das futuras gerações para lidar com questões financeiras e garantir sua independência financeira.