Enquanto isso, a instalação de uma CPI para investigar o caso divide opiniões na Câmara Municipal. Para que a comissão seja efetivamente instalada, são necessários 28 votos dos 55 vereadores. A data da votação ainda não foi definida, mas alguns membros da oposição já manifestaram sua oposição à criação da CPI, argumentando que eventuais crimes devem ser investigados pelas autoridades policiais e não pelo legislativo.
O presidente da Câmara, Milton Leite, ressaltou a gravidade das acusações contra o padre durante uma reunião do Colégio de Líderes. Segundo ele, a situação demanda cuidado e prudência, e tanto a Polícia quanto o Ministério Público devem acompanhar de perto o desenrolar do caso.
Uma nova denúncia surgiu recentemente, com um vereador afirmando ter recebido uma suposta vítima de abuso sexual cometido pelo padre. O parlamentar enfatizou que o foco não é a Igreja Católica em si, mas as condutas individuais que estão sendo questionadas.
Até pouco tempo atrás, a instalação da CPI parecia improvável, mas a divulgação de uma nota pela Arquidiocese de São Paulo, informando sobre investigações relacionadas ao padre, criou um clima de incerteza na Câmara. A decisão final sobre a criação da comissão promete ser cercada de debates e tensões.