Padre se defende das acusações: ‘inverídicas e motivadas por interesses políticos e econômicos’

No centro de uma controvérsia envolvendo acusações de abuso sexual, um padre se defende das alegações, classificando-as como “inverídicas”. Em uma nota enviada ao UOL no dia 6, o religioso refutou as acusações, alegando que fazem parte de uma rede de desinformação que tem como propósito obscurecer os verdadeiros valores de sua missão sacerdotal, que inclui a defesa dos desamparados e dos mais vulneráveis, como o povo de rua.

Enquanto isso, a instalação de uma CPI para investigar o caso divide opiniões na Câmara Municipal. Para que a comissão seja efetivamente instalada, são necessários 28 votos dos 55 vereadores. A data da votação ainda não foi definida, mas alguns membros da oposição já manifestaram sua oposição à criação da CPI, argumentando que eventuais crimes devem ser investigados pelas autoridades policiais e não pelo legislativo.

O presidente da Câmara, Milton Leite, ressaltou a gravidade das acusações contra o padre durante uma reunião do Colégio de Líderes. Segundo ele, a situação demanda cuidado e prudência, e tanto a Polícia quanto o Ministério Público devem acompanhar de perto o desenrolar do caso.

Uma nova denúncia surgiu recentemente, com um vereador afirmando ter recebido uma suposta vítima de abuso sexual cometido pelo padre. O parlamentar enfatizou que o foco não é a Igreja Católica em si, mas as condutas individuais que estão sendo questionadas.

Até pouco tempo atrás, a instalação da CPI parecia improvável, mas a divulgação de uma nota pela Arquidiocese de São Paulo, informando sobre investigações relacionadas ao padre, criou um clima de incerteza na Câmara. A decisão final sobre a criação da comissão promete ser cercada de debates e tensões.

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