A aprovação do pacto foi marcada por intensos debates e discordâncias entre os países membros, evidenciando a dificuldade em se chegar a um consenso em temas delicados como esse. Diversos governos demonstraram resistência em assinar o acordo, apontando preocupações com a soberania nacional e a possibilidade de uma maior pressão migratória em seus territórios.
As trocas de farpas entre as delegações presentes apenas aprofundaram as divisões já existentes, mostrando que a questão migratória é um tema sensível e complexo, que gera divergências profundas entre os países. Enquanto alguns defendem a necessidade de uma abordagem cooperativa e solidária, outros argumentam que é preciso proteger as fronteiras e controlar a entrada de estrangeiros em seus territórios.
O resultado final da votação reflete um compromisso frágil e limitado, que não atende plenamente às expectativas de muitos países presentes. A aprovação do pacto na ONU foi, portanto, um passo importante, mas que ainda está longe de resolver as tensões e desafios relacionados à migração e aos refugiados em escala global.
Diante desse cenário, a comunidade internacional enfrenta o desafio de encontrar soluções mais eficazes e abrangentes, que promovam a segurança e a dignidade de todos os indivíduos afetados pelo fenômeno migratório. A continuidade das discussões e negociações é fundamental para superar as divisões e avançar na construção de um mundo mais justo e solidário para todos.