Em meio a preocupações crescentes sobre o poderio militar da China e o potencial roubo de conquistas científicas e comerciais dos Estados Unidos, foi decidido pela extensão do Acordo de Ciência e Tecnologia (STA), que estava previsto para expirar em 27 de agosto.
A decisão foi anunciada pelo porta-voz do Departamento de Estado americano, que afirmou que a prorrogação de curto prazo manterá o acordo em vigor enquanto são buscadas autorizações para iniciar negociações visando a alteração e fortalecimento dos termos do STA. No entanto, ressaltou que isso não compromete os Estados Unidos com uma prorrogação de longo prazo.
De acordo com o departamento, o acordo fornece padrões consistentes para a cooperação científica governamental, e se expirar, cada agência terá que negociar acordos individuais com Pequim. Tal situação poderia gerar problemas e incertezas na cooperação entre os dois países nessas áreas.
O porta-voz também destacou que a atenção está voltada para os desafios apresentados pelas estratégias nacionais da China em ciência e tecnologia, assim como para as ações de Pequim nesse espaço, que representam uma ameaça à segurança nacional e à propriedade intelectual dos EUA. Sendo assim, os Estados Unidos estão empenhados em proteger os interesses do povo americano.
A embaixada da China em Washington ainda não respondeu ao pedido de comentário, mas autoridades chinesas têm manifestado o desejo de prolongar o acordo. Enquanto isso, especialistas alertam para a importância de se rediscutir e realinhar os termos do acordo, visando um equilíbrio satisfatório entre os interesses científicos e comerciais de ambos os países.
A preocupação com o poderio militar da China tem sido uma questão cada vez mais discutida entre os EUA e outros países aliados, levando a medidas para reforçar a segurança nacional e barrar possíveis avanços tecnológicos que possam ser utilizados em ações hostis. Embora a cooperação científica seja benéfica para o avanço da ciência e tecnologia global, é importante garantir que os interesses nacionais e a segurança dos países não sejam comprometidos.
Nesse contexto, a extensão do Acordo de Ciência e Tecnologia representa uma oportunidade para revisar e fortalecer sua estrutura, a fim de garantir uma cooperação genuína e segura entre Estados Unidos e China.