Mas nem só de otrascositasmas foi feita a convenção. O ex-presidente Barack Obama e o atual presidente Donald Trump também tiveram seus momentos de destaque. Obama comparou Trump a um vizinho incômodo que fica aspirando ou soprando folhas perto da janela, mas também afirmou que o salvaria de um incêndio, em um gesto de respeito e bom humor.
Já Trump, por sua vez, elogiou Obama e sua esposa Michelle, demonstrando que, apesar das diferenças políticas, há um certo nível de respeito entre os dois. A imprensa americana repercutiu exaustivamente um gesto de Obama insinuando que Trump é obcecado pelo tamanho de algumas coisas, mas parece que o clima de intrigas foi deixado de lado em nome do conteúdo político.
Nancy Pelosi, figura importante no Partido Democrata, foi bastante aplaudida ao entrar no ginásio da convenção, mesmo sem mencionar o nome de Biden em seu discurso. Isso indica que o foco está mudando e que o partido já está olhando para o futuro, deixando Biden como página virada.
Os discursos dos democratas têm sido focados em retratar Trump como alguém egocêntrico e preocupado apenas consigo mesmo. Bill Clinton resumiu a situação ao afirmar que Trump só pensa em “me, myself and I”. Essa narrativa de desapego aos interesses coletivos e preocupação exclusiva com seu próprio benefício tem sido recorrente nos discursos do Partido Democrata.
Neste contexto político conturbado, a convenção se torna palco de importantes debates e reflexões sobre o futuro dos Estados Unidos e o papel de cada candidato na construção de um país mais justo e igualitário. A expectativa é grande para os próximos passos dessa campanha eleitoral e as surpresas que ainda podem surgir.