As entregas feitas pela prefeitura, dos calçadões ao Anhangabaú, têm sido consideradas apenas “meia-boca” pela população. A reforma do Arouche, o Adoniran Barbosa na esquina da Ipiranga com a São João e o “mirante” da Praça Roosevelt foram criticados por não atenderem às expectativas. A falta de ousadia e qualidade nas entregas demonstra a necessidade de uma gestão mais eficiente e inovadora.
A secretaria de Cultura sob o comando de Nunes também não saiu incólume das críticas. A falta de uso dos estatizados Cine Marrocos e Art Palacio, bem como a dificuldade em concluir o restauro da Vila Itororó, são pontos que mostram a ineficiência e falta de projetos claros. A Virada Cultural, apesar de ser um evento grandioso e caro, não tem atraído o público esperado, o que levanta questionamentos sobre a eficácia das ações culturais da gestão.
É importante ressaltar a ausência de uma oposição efetiva durante a gestão de Nunes. Os adversários políticos só começaram a se movimentar às vésperas das eleições, deixando espaço para uma governança sem contrapontos. A falta de acompanhamento por parte da população também é criticada, pois todos devem se envolver ativamente na política local e cobrar ações mais transparentes e eficazes.
Em resumo, a gestão de Ricardo Nunes tem sido marcada por avanços impulsionados pela iniciativa privada, mas com entregas medianas por parte da prefeitura. A falta de oposição efetiva e de engajamento da população em questões locais são pontos a serem levados em consideração para o futuro da cidade de São Paulo.