Entre as empresas alvo da operação estão a Esportes da Sorte, VaideBet e uma de propriedade da influenciadora Deolane Bezerra. Essas empresas buscavam obter a outorga do Ministério da Fazenda para atuar no mercado regulado de apostas, com um investimento mínimo de R$ 50 milhões.
A operação resultou na prisão de 17 pessoas, incluindo Deolane Bezerra, sua mãe Solange Bezerra, os empresários Darwin Henrique da Silva Filho e José André da Rocha Neto, entre outros. No entanto, eles conseguiram a liberdade após decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão. Gusttavo Lima foi o único que teve a ordem de prisão mantida.
Deolane Bezerra, advogada e influenciadora de 34 anos, alcançou a fama em 2021 após a morte do cantor de funk MC Kevin, com quem era casada. Ela participou de programas de TV, reality show, gravou música e se tornou DJ. Esta não é a primeira vez que Deolane é alvo de investigações, mas em 2022 o Ministério Público arquivou o caso.
Solange Bezerra, mãe de Deolane, também foi beneficiada pela decisão judicial. Ela é investigada por abrir uma conta corrente e realizar transferências suspeitas, além de ter relações com o tráfico de drogas.
Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte, teve sua prisão decretada, mas também foi beneficiado pela decisão judicial. A empresa é acusada de realizar transações suspeitas e comprar carros de luxo.
José André da Rocha Neto, empresário e dono da VaideBet, foi indiciado e teve a prisão preventiva decretada, mas conseguiu a liberdade. Ele é acusado de envolvimento em transações suspeitas, incluindo a compra de um avião que pertencia a Gusttavo Lima.
As defesas dos envolvidos afirmam a inocência de seus clientes e que as acusações serão contestadas durante as investigações. A Operação Integration continua em andamento para apurar os detalhes do esquema criminoso.