A ação da prefeitura inclui a vacinação porta a porta de cães e gatos, além de conscientização da população sobre os procedimentos para evitar a propagação da doença. O diretor de zoonoses, Eduardo Viana Gusmão, ressaltou a importância do bloqueio nessas situações, para evitar que o vírus se espalhe pelas áreas urbanas.
Segundo o diretor, o principal motivo de preocupação é a circulação do vírus da raiva nessas regiões e o risco de contaminação de animais domésticos, que posteriormente podem transmitir a doença para os seres humanos. Morcegos com raiva apresentam comportamentos distintos do habitual, o que facilita o contato com animais de estimação.
A população foi orientada a acionar a Secretaria de Zoonoses ao encontrar morcegos vivos ou mortos no chão e a evitar o contato dos pets com esses animais. Os morcegos encontrados nessas regionais são frugívoros, ou seja, se alimentam de frutas, sendo uma espécie comum em centros urbanos.
Apesar de não haver registros de casos de raiva em seres humanos em Belo Horizonte desde 1984, a presença do vírus em animais domésticos preocupa as autoridades de saúde. Em dezembro de 2021, uma gata na regional da Pampulha e, em maio de 2022, um cão na regional Noroeste foram diagnosticados com a doença, após 34 anos sem ocorrências nesse sentido.
É essencial que a população esteja atenta às orientações das autoridades e tome as medidas necessárias para evitar o contato com morcegos e outros animais potencialmente infectados, garantindo a segurança e a saúde de todos.