O general Braga Neto, que comandou a intervenção federal no Rio de Janeiro, é alvo de críticas de setores ligados ao governador Wilson Witzel, que acusam o general de usar a intervenção como palanque político e de se beneficiar das operações realizadas durante o período.
De acordo com fontes próximas ao general, a investigação sobre a compra dos coletes balísticos é uma forma de atingir o seu nome e enfraquecer a imagem da intervenção. Alegam ainda que toda a operação foi montada de forma estratégica para impactar negativamente Braga Neto.
A compra dos coletes balísticos tem sido alvo de polêmica desde o início da intervenção. O então secretário de Segurança Pública, general Richard Nunes, chegou a afirmar em entrevista que o material adquirido estava dentro do padrão, mas que a capacidade de produção não atendia à demanda das forças de segurança.
Apesar das críticas, Braga Neto sempre defendeu que a intervenção foi necessária para combater o crime organizado, que vinha causando uma onda de violência no Rio de Janeiro. Ele destacou os resultados obtidos durante o período, como a redução nos índices de criminalidade e a apreensão de armas e drogas.
A operação da Polícia Federal de hoje é mais um episódio que coloca o general Braga Neto no centro das atenções. O embate político entre grupos envolvidos na intervenção e no governo estadual promete continuar, trazendo mais desdobramentos desta investigação.
É importante destacar que todas as informações mencionadas são baseadas em relatos de pessoas próximas ao general Braga Neto e não foram confirmadas oficialmente. O objetivo deste texto é trazer à tona as diferentes versões sobre a operação da Polícia Federal e os possíveis interesses políticos por trás dela. Caberá às autoridades competentes apurar os fatos e esclarecer a verdade sobre as irregularidades na compra dos coletes balísticos.