ONU exige retirada de Israel das Colinas de Golã em resolução aprovada por Assembleia Geral

No dia 30 de novembro, o diplomata das Nações Unidas defendeu uma trégua de longo prazo entre Israel e o Hamas, um grupo político-militar que controla a Faixa de Gaza. Durante esse período, Israel permitiria a entrada integral de ajuda humanitária em Gaza, e o Hamas libertaria todos os reféns israelenses. Essa proposta foi apresentada em meio às tensões entre os dois lados, que resultaram em recentes conflitos e ações violentas.

O Dia Internacional da Solidariedade ao Povo Palestino, celebrado anualmente em 29 de novembro, é uma data importante marcada pela adoção da resolução da ONU em 1947, que pedia a criação de dois estados na região histórica da Palestina. Este é um momento significativo para relembrar a busca por soluções pacíficas e justas para o conflito israelense-palestino, que persiste há décadas.

Além disso, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução exigindo a retirada de Israel das Colinas de Golã. Com 91 votos a favor, 62 abstenções e oito países contra, incluindo Austrália, Canadá, Reino Unido e EUA, o documento foi aprovado. A resolução considera nula e sem efeito a jurisdição que Israel afirma ter sobre a área, que foi ocupada durante guerras anteriores.

A ONU também destacou a ilegalidade dos assentamentos construídos por Israel na região, destacando que tais ocupações e anexações representam obstáculos para alcançar uma paz justa e duradoura na região. As Colinas de Golã fazem parte do território da Síria, porém o Líbano também reivindica uma pequena porção delas. Em 1981, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução 497, que também considerou nula e sem efeito a anexação do território por Israel.

Essas recentes decisões e declarações da ONU refletem a preocupação internacional com a situação no Oriente Médio e a necessidade de buscar soluções pacíficas e diplomáticas para os conflitos na região. A comunidade internacional continua buscando maneiras de promover a paz, a estabilidade e o respeito aos direitos humanos em áreas afetadas por conflitos duradouros.

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