Segundo a OMS, o paciente tinha histórico de doença renal crônica, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica. A origem da infecção ainda é desconhecida e as autoridades mexicanas estão investigando o caso. Durante um seminário online sobre a gripe aviária, especialistas da OMS ressaltaram a importância de analisar os dados completos do sequenciamento genético do vírus para avaliar o risco de uma possível epidemia.
A agência de saúde afirmou que, até o momento, não há evidências de contágio para outras pessoas. Casos de H5N2 em aves foram detectados em granjas no México, mas ainda não há confirmação de correlação com a infecção humana. Tanto a OMS quanto a Secretaria de Saúde do governo mexicano garantiram que o risco para a população é baixo e que não há necessidade de medidas adicionais de proteção no momento.
Nos Estados Unidos, também foi registrado um surto de gripe aviária, porém com o vírus H5N1, que afeta o gado. Casos em humanos foram identificados, mas não houve transmissão entre pessoas. Até o momento, não há uma vacina específica para o vírus H5N2, mas a OMS possui acordos com fabricantes para garantir acesso a uma quantidade significativa de vacinas em caso de uma pandemia.
A situação está sendo monitorada de perto pelas autoridades de saúde no México e em outros países para evitar a propagação do vírus e proteger a população. O alerta está sendo emitido para que a população mantenha-se informada sobre os sintomas e medidas de prevenção da gripe aviária.
Este caso de infecção humana pelo vírus H5N2 serve como um lembrete da importância da vigilância e do monitoramento constante de doenças infecciosas para garantir a saúde pública e a segurança da população global.