OAB-SC solicita providências ao TRT da 12ª Região em caso de comportamento agressivo de juíza durante audiência.

O Cadastro Nacional de Violadores de Prerrogativas, originalmente denominado Registro Nacional de Violadores de Prerrogativas, foi implementado em 2018. Este ano, passou por regulamentação, estabelecendo as diretrizes do Sistema Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia.

A Ordem dos Advogados do Brasil seção de Santa Catarina (OAB-SC) emitiu uma nota ontem, afirmando que solicitou providências ao Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região em relação a atitudes e comportamentos considerados agressivos por parte de Kismara Brustolin, uma juíza. A entidade também anunciou que irá investigar as alegações de desrespeito a advogados, partes e testemunhas por parte da magistrada.

O caso que deu origem a essa repercussão ocorreu durante uma audiência realizada no último dia 14. Durante o depoimento de uma testemunha chamada Leandro, Kismara Brustolin exigiu que ele a chamasse de “excelência”, ameaçando desconsiderar seu depoimento caso ele não o fizesse. A situação ficou ainda mais tensa quando a juíza, de forma assertiva, interrompeu o depoimento alegando que a testemunha havia “faltado com a educação”, e que, por isso, seu testemunho seria desconsiderado, chamando Leandro de “bocudo” e ordenando sua remoção da sala.

As alegações de comportamento inadequado por parte da juíza têm gerado polêmica e levantado discussões sobre a conduta e postura esperada de magistrados durante as audiências. A OAB-SC, como órgão representativo da advocacia catarinense, tem o papel de zelar pela garantia das prerrogativas dos advogados, bem como a defesa do estado democrático de direito.

Espera-se que as autoridades competentes investiguem o caso de forma imparcial e transparente, garantindo que todas as partes envolvidas tenham a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos. A conduta dos magistrados é crucial para a preservação do respeito e da imparcialidade do sistema judicial, e casos como esse destacam a importância de mecanismos como o Cadastro Nacional de Violadores de Prerrogativas.

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