Paulo Pimenta, ex-presidente do PT, destacou que a relação com seu adversário político, Eduardo Leite, é positiva e que ambos já tiveram convergências políticas no passado. Ele ressaltou que a escolha para coordenar a reconstrução do estado não tem como objetivo controlar a narrativa ou fortalecer a imagem do governo federal.
Pimenta também refutou as acusações de que sua ida para o Rio Grande do Sul foi uma forma de tirá-lo da comunicação e resolver problemas internos do governo. Ele enfatizou que a missão do ministério é coordenar as ações do governo federal para agilizar a resposta às necessidades do estado após a tragédia.
Quanto às críticas de fake news relacionadas à atuação do governo, Pimenta destacou que a avalanche de desinformação dificulta o trabalho de reconstrução. Ele afirmou que não terá tempo para responder a todas as mentiras produzidas e que confia na capacidade da Polícia Federal em investigar esses casos.
Sobre sua permanência no Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta ressaltou que seguirá atuando enquanto durar a emergência e que, posteriormente, retornará ao seu trabalho na Secom. Ele confia na política de comunicação do governo e acredita que, com o tempo, os resultados serão positivos e refletirão o planejamento estratégico do governo.
No entanto, as críticas à atuação do governo continuam, e uma ala considera que o remanejamento de Paulo Pimenta foi uma tentativa de mudar a comunicação, o que o ministro não comentou diretamente. A expectativa agora é de que as ações coordenadas por Pimenta contribuam efetivamente para a reconstrução do estado e para a melhoria da imagem do governo.