A foto em destaque mostra o ministro do Interior, Gérard Darmanin, fiel aliado de direita do presidente Emmanuel Macron, com um olhar resignado para Gabriel Attal, ex-porta-voz do governo e ex-ministro da Educação, que foi nomeado premiê na última terça-feira (9). Segundo informações de bastidores, Darmanin teria chegado a dizer que não permaneceria no cargo se o escolhido para o cargo de primeiro-ministro fosse Attal.
A nomeação de Gabriel Attal, aos 32 anos, para o cargo de primeiro-ministro da França evidencia uma mudança significativa na política do país, que historicamente tem sido dominada por políticos mais velhos. Essa escolha inesperada tem gerado especulações e descontentamento entre os membros mais antigos e estabelecidos da política francesa.
Além disso, a nomeação de Attal também representa a continuidade da estratégia de renovação e rejuvenescimento do governo Macron, que busca se distanciar da imagem de política tradicional do país. A escolha evidencia a aposta do presidente em talentos mais jovens e com visões inovadoras para a condução do país.
Diante desse cenário, a imprensa francesa tem abordado a nomeação de Gabriel Attal como sendo o estopim para a manifestação do ciúmes e descontentamento entre os políticos mais experientes. A expectativa agora é de como essa escolha inesperada irá impactar o cenário político francês e se será capaz de gerar transformações significativas na condução do país.