Arthur Maia (União-BA), o deputado federal que preside a CPMI, ressaltou a importância desse pedido de quebra de sigilo após o depoimento do hacker, afirmando que havia diversos requerimentos nessa direção. Segundo ele, é fundamental que todos os elementos sejam considerados para a continuidade das investigações.
Em relação ao chamado “escândalo das joias”, Arthur Maia afirmou que não considera necessário pautar o assunto na CPMI dos Atos Golpistas, deixando claro que o foco da comissão está nas investigações sobre a invasão e depredação das sedes dos três Poderes. Ele questionou se alguém pode acreditar que o presidente Bolsonaro estava envolvido nesse tipo de situação, utilizando recursos financeiros ilícitos para patrocinar a invasão do Palácio do Planalto ou do Congresso Nacional.
O deputado reforçou que, a menos que surja alguma evidência que demonstre o envolvimento de Bolsonaro nesse acontecimento, não há sentido em quebrar o sigilo apenas por ser o ex-presidente da República. Ele deixou claro que a quebra de sigilo só deve ser realizada se houver alguma vinculação que comprove uma ação nesse sentido.
A CPMI dos Atos Golpistas tem como objetivo esclarecer as circunstâncias da invasão e depredação das sedes dos três Poderes, além de investigar possíveis conexões e responsabilidades relacionadas ao ocorrido. A quebra de sigilo de Carla Zambelli será mais um passo em direção à elucidação dos fatos e à identificação dos responsáveis por esse episódio.
A votação do pedido de quebra de sigilo, que acontecerá na próxima quinta-feira, será fundamental para dar continuidade às investigações da CPMI e buscar a verdade sobre o que realmente aconteceu no dia 8 de janeiro. O depoimento do hacker trouxe novos elementos que precisam ser devidamente analisados, garantindo uma investigação completa e imparcial.